
Com o anúncio do vereador Gentil Garcês, que até então vinha mantendo baixa atuação, de que será pré-candidato a prefeito em 2028, os bastidores da política sambentuense começam a se agitar. No entanto, a movimentação não trouxe grandes surpresas: mesmo estando em seu terceiro mandato, Gentil é visto como um nome pouco ativo, sem grandes feitos para a cidade, e muitos acreditam que sua pré-candidatura seja mais uma tentativa de ganhar visibilidade política do que de fato disputar com força a sucessão municipal.

A corrida pela cadeira hoje ocupada pelo prefeito Carlos Dino Penha ganha cada vez mais contornos claros. E, neste cenário, dois nomes se destacam: Dr. Moisés e Igor Paiva.

O Dr. Moisés, até pouco tempo um personagem discreto, quase desconhecido pela população, começa a ocupar espaço e despertar curiosidade. Sua recente aparição no cenário político, acompanhada de maior presença pública, levanta questionamentos: estaria surgindo uma nova liderança capaz de dialogar com os anseios populares?

Já o vice-prefeito Igor Paiva adota outra estratégia. Apostando em festas e eventos comemorativos, ele tenta se aproximar ainda mais da população, reforçando sua imagem e consolidando apoios. Reconhecido por sua presença constante em ações e visitas, Igor se movimenta para marcar território, mostrando que, mesmo com as eleições ainda distantes, já está em fase de preparação.
Enquanto isso, o prefeito Carlos Dino Penha prefere manter-se em silêncio. Segundo fontes próximas, ele não está satisfeito com essa disputa interna dentro do próprio grupo político e evita se posicionar sobre sucessão. Dino tem priorizado a administração municipal e a busca de recursos para São Bento, deixando para tratar de articulações políticas apenas mais à frente.
A política sambentuense, marcada por disputas acirradas e reviravoltas inesperadas, segue sua lógica própria: nada é definido de antemão, mas tudo é construído nos bastidores. Cada gesto, visita ou aliança pode fazer diferença no futuro da cidade.
O eleitor, por sua vez, precisa estar atento. A sucessão não se trata apenas de quem ocupará a cadeira de prefeito, mas de qual projeto de cidade se pretende construir. São Bento precisa mais do que nomes em evidência: precisa de lideranças comprometidas com desenvolvimento, justiça social e bem-estar da população.
Por: Rubens Silva